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Foto do escritorAnderson Teruel

SCD: entenda o que é uma Sociedade de Crédito Direto

Autorizado pelo Banco Central, uma SCD (Sociedade de Crédito Direto) pode realizar empréstimos e outras operações financeiras para seus clientes.


Por ser uma alternativa moderna, é muito interessante entender de que se trata uma SCD e como funcionam as suas operações.



O que é uma Sociedade de Crédito Direto (SCD)?


A Sociedade de Crédito Direto (SCD) é um modelo de Fintech que tem como principal foco a realização de operações de financiamento, empréstimos, entre outras, exclusivamente por meio de plataforma eletrônica.


Além disso, todas as operações financeiras realizadas por uma Sociedade de Crédito Direto devem ser feitas com recursos próprios.


Ou seja, as SCDs não podem captar recursos de terceiros para fomentar as suas atividades.

Como funciona uma SCD?


Através apenas de ambientes eletrônicos, a SCD executa diversos tipos de serviços financeiros para seus clientes.


As SCDs têm grande preocupação com a seleção dos seus clientes. Por isso, sempre é realizada uma avaliação do risco de crédito, analisando a situação econômico-financeira, grau de endividamento, capacidade de geração de caixa, entre outros pontos.


Há uma diversa gama de serviços que podem ser executadas por uma Sociedade de Crédito Direto, como:


  • Análise de crédito para terceiros;

  • Distribuição de seguros;

  • Emissão de moeda eletrônica;

  • Cobrança de crédito para terceiros.

As fintechs podem ser muito úteis para os clientes insatisfeitos com o mau serviço de banco, além de taxas excessivas cobradas.


Quais as diferenças entre SCD e SEP?


Além do SCD, existe outro tipo de Fintech que foi regularizada pela Resolução nº 4.656/2018 do Banco Central: As SEPs.


SEP é a abreviação para Sociedade de Empréstimos entre Pessoas, que é a instituição financeira com principal objetivo de realizar operações de financiamento e empréstimos entre pessoas, apenas por meio de plataforma eletrônica.


Por isso, as SEPs também são conhecidas internacionalmente como “Peer to Peer Lending”.


Essa acaba sendo uma alternativa interessante para quem precisa de um empréstimo mas quer fugir das altas taxas e burocracias relacionadas aos bancos tradicionais.


Assim como nas SCDs, é necessário prezar bastante pela avaliação de risco de crédito para se envolver em uma operação através de uma Sociedade de Empréstimo entre Pessoas.


Portanto, a grande diferença é que na SEP os empréstimos são realizados com capital de terceiros, das pessoas que pretendem emprestar e das pessoas que desejam pegar emprestado, enquanto no SCD todas as operações são realizadas com capital próprio da instituição.


Como conseguir a autorização de uma SCD?


Para atuar como uma Sociedade de Crédito Direto, ou até mesmo como SEP, é necessário ter a autorização do Banco Central do Brasil.


Para isso, o banco central demanda algumas informações sobre os proprietários do negócio, como:


  • Verificar origem dos recursos utilizados para realizar as operações;

  • Verificar se há compatibilidade entre a capacidade econômico-financeira com o porte do negócio.


Atualmente, no Brasil, todas as Fintechs devem estar regulamentadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), além do Bacen, segundo as Resoluções 4.656 e 4.657.

Esse artigo te ajudou a entender melhor uma Sociedade de Crédito Direto (SCD).



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Fonte: Suno e Equipe Teruel



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